Qual dieta é menos “inflamatória”?

. Intervenções dietéticas podem desempenhar um papel importante na prevenção secundária da doença cardiovascular (DCV).
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. A proteína C reativa de alta sensibilidade (PCR-us) é um marcador de risco para desfechos adversos cardiovasculares em pacientes com doença arterial coronariana (DAC)
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. Assim, pesquisadores da New York University, realizaram um ensaio clínico aberto, cego, chamado EVADE CAD (Effects of a Vegan Versus the American Heart Association- AHA – Recommended Diet in Coronary Artery Disease).
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. Neste, foram randomizados 100 participantes com DAC, comparando, por 8 semanas, os efeitos de uma dieta vegetariana estrita (VEGE) com a recomendada pela AHA (com todo fornecimento de mantimentos, ferramentas para medir a ingestão e aconselhamento dietético).
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. Como resultados, a dieta VEGE promoveu uma PRC-us (desfecho primário pretendido) significantemente menor em 32% (β, 0,68, IC95% [0,49-0,94]; P = 0,02)
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. Os resultados, mantiveram-se consistentes mesmo após o ajuste para idade, raça, circunferência da cintura, diabetes mellitus e história de infarto do miocárdio (β ajustado, 0,67 [0,47-0,94], P = 0,02).
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. O grau de redução no IMC e na circunferência da cintura não diferiu significantemente entre os 2 grupos de dieta (β ajustado, 0,99 [0,97-1,00], P = 0,10; e β ajustado, 1,00 [0,98-1,01], P = 0,66, respectivamente).
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. Também, não houve diferenças significantes nos marcadores de controle glicêmico e lipídicos, entre os 2 grupos de dieta.
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. Concluem que, em pacientes com DAC, uma dieta vegetariana pode ser intervenção válida para promover redução da inflamação (< PCR-us), uma vez que esta têm papel fundamental no desenvolvimento de desfechos adversos cardiovasculares graves.
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Dr Lucas Caseri
CRM-SP 117441
Med Esportiva RQE 82784
Fisiatria RQE 82785
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Shah B, Newman JD, Woolf K, et al. Anti-Inflammatory Effects of a Vegan Diet Versus the American Heart Association-Recommended Diet in Coronary Artery Disease Trial. J Am Heart Assoc. 2018;7(23):e011367.