O protocolo de suplementação que é sugerido como mais adequado, utiliza uma fase de saturação (0,3g/kg/dia, por 3 a 5 dias, divididos em 4-5 doses por dia, adicionados de carboidratos), e uma fase de manutenção (3-5g/dia, podendo ser feita em uma única dose).
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Este protocolo é potencialmente interessante quando há necessidade de aumento de peso rapidamente, ou a maximização de do sistema P-Cr de fornecimento energético (ex. competição próxima) pois utilizando este método, os níveis máximos de concentração intramuscular são atingidos mais rapidamente.
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Uma outra forma de suplementação, é a administração de dosagens menores, de forma continuada (ex. diariamente, de 3 a 5g, em tomada única, dose semelhante a fase de manutenção após o “loading).
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Neste protocolo, o aumento de peso devido a melhor hidratação intramuscular tende a ocorrer de forma mais progressiva (em comparação ao protocolo de saturação, que pode chegar a aumentar até 2kg em uma semana), evitando potenciais efeitos ergolíticos no desempenho competitivo.
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No entanto, apesar da saturação máxima da concentração de creatina intramuscular ser atingida apenas em 3-4 semanas, os níveis atingidos, e os níveis máximos mantidos, são semelhantes nos dois tipos de protocolos de suplementação.
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Assim, a escolha de qual protocolo a ser utilizado, tendo que ambos são igualmente seguros e eficazes, vai depender do bom julgamento clínico no momento da prescrição, e tempo desejado de efeito máximo.
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Uma questão a ser considerada é a associação da ingesta de creatina com carboidratos (aproximadamente 20g), para potencialização do transporte desta para dentro das células musculares.
Médico Lucas Caseri
