A preocupação com a estética, existe muito antes de tempos faraônicos e, pela história, sempre houve uma “necessidade” de se sentir mais belo, mais atraente, mais dentro de um típico representante social deste ou daquele grupo.
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Tudo que foi, ou é, considerado belo, seja um corpo ou mesmo uma paisagem, em um contexto, nos causa fruição cerebral, é gostoso e bom olhar o belo, manter o olhar o máximo de tempo possível, ao que nos causa uma boa sensação.
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Para a maioria, se magicamente pudéssemos transformar algo em nossa aparência, apenas no estalar de dedos, teríamos transformações em loiros, em morenos, em abdomes tanquinhos, em pernas mais grossas ou mais finas, em maior ou menor quantidade de músculos, em menos celulites, menos rugas, mais cabelos, mais barba, menos pêlos, em mais alto ou mais baixo e, por certo, alguma fruição nos daria.
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Tudo bem querer ter menos rugas e aparentar ser mais jovem, tudo bem querer mais músculos, menos peso, rosto mais quadrado, ou silhueta que agrade mais.
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Onde reside o problema de “fez isso apenas por estética”?
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De onde surgiu a idéia questionável de que estética é totalmente desligada de saúde?
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Uma orelha de abano, um nariz adunco, uma mama muito pequena, um sorriso gengival, as axilas escuras, um micro ou prognatismo, lábios muito finos na boca ou muito grandes na vulva, que o digam, o quanto uma “simples estética” podem marcar toda uma vida psíquica.
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Não, a estética não muda nosso coração, nossa alma, nosso caráter, quem somos, estes, embelezamos cuidando do ler, do aprender, do pensar, do educar, do comportar.
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Mas, como se lê, ou se cursa, para a melhor beleza de ser, por qual razão a ser menosprezada não se poderia cuidar também do nosso estético parecer?
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Tudo bem não querer e tudo bem também querer, ser mais jovial, mais silhueta, mais vitruviano.
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No envolvente a julgar, pejorativamente, objetivos estéticos alheios, por pura estética ou não, fico eu cá, com os que dizem…
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…quem julga, é Deus.
Dr. Lucas Caseri