Um estudo feito por Matheus Anselmo Medeiros e Meline Gomes Gonçalves, mestres em Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), avaliou os efeitos da suplementação da creatina como terapia auxiliar no tratamento de pessoas com diabetes mellitus , tipo 1.
A diabetes mellitus é uma doença metabólica crônica. Ela impede o organismo de produzir quantidade suficiente de insulina, fazendo com que os níveis de açúcar no sangue – a glicose – fiquem elevados. A creatina é um tipo de suplementação, bastante utilizada por atletas para aumentar a produção de energia, força e obter ganho de massa muscular. Matheus explica que a pesquisa, ainda que inicial, demostrou resultados promissores.
Segundo o pesquisador o uso da creatina testado em laboratório, reduziu os níveis de glicemia entre 15% e 20% quando comparados aos de diabéticos não suplementados. Além disso, o estudo traz outros indicadores positivos. “Tivemos atenuação de outros parâmetros bioquímicos, como a redução dos níveis da ureia sanguínea e de resposta antioxidante no tecido renal”, ressalta Meline Gomes. Mesmo com resultados iniciais promissores, a pesquisadora faz um alerta: “É importante e necessário o acompanhamento médico e nutricional para uso de qualquer tipo de suplementação, pois cada organismo reage de maneira única e particular”. Legenda das imagens: Banner: Imagem ilustrativa (Foto: iStock/Tirachard) Imagem 1: Matheus Anselmo Medeiros, mestre em Bioquímica e Biologia Molecular, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – CAPES/ UFRN (Foto: Arquivo pessoal) Imagem 2: Meline Gomes Gonçalves, mestre em Bioquímica e Biologia Molecular, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – CAPES/ UFRN (Foto: Arquivo pessoal)